quinta-feira, 29 de maio de 2008

I Formação Parental foi um sucesso...

A necessidade de complementar as actividades do “Escola de Pais” com acções de Formação Parental assume uma importância extrema, tendo nascido da sensibilização do papel que pais/cuidadores têm no desenvolvimento dos filhos, sendo que os seus efeitos se reflectem em manifestações comportamentais diversas. Desta forma, procura-se fazer face ao já provado na literatura que se debruça sobre estas matérias, nomeadamente favorecer um saudável desenvolvimento da criança, tendo em conta que os resultados alcançados a este nível dependem dos padrões de interacção familiar, bem como das experiências e vivências proporcionadas à criança.
A família, em particular, e, em particular, as figuras de referência na vida da criança, são comummente e tradicionalmente olhados como os primeiros prestadores de cuidados, assumindo uma função primordial no que concerne à organização e definição de modelos de comportamento, assim como enquanto os verdadeiros disciplinadores e primeiros agentes de socialização. Contudo, sabemos que não se trata de um papel fácil de interpretar, uma vez que não existem fórmulas mágicas ou padrões ideais que possam servir de modelo normativo para o desempenho da função. É, justamente, neste sentido que a “Escola de Pais” pretende operar, passando às (suas) famílias a mensagem de que o desenvolvimento profícuo das crianças não traduz mais do que o reflexo do investimento que é feito sobre elas!
Nesta conformidade o projecto “Escola de Pais” promoveu, no passado dia 28 de Maio, a I Sessão de Formação Parental Alargada, sob o tema Desenvolvimento das crianças e jovens – que necessidades? contando com 20 presenças, das quais se destacam 15 prestadores de cuidados integrados no Projecto.
A formação, proferida pela Dra Renata Benavente, psicóloga clínica e supervisora do projecto e, pela psicóloga estagiária de Psicologia Forense e da Exclusão Social Márcia Moniz, teve como objectivo dotar as famílias de conhecimentos relacionados com a importância da relação de vinculação na infância, bem como, as diferentes fases do desenvolvimento na adolescência e, alterações relacionais em contexto familiar, com pares e comunidade.
No final da formação foi proporcionado um momento reflexivo onde os participantes tiveram oportunidade de esclarecer as suas dúvidas.

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